Leonardo afirma que era impossível continuar no PSG após suspensão

Ex-diretor esportivo diz que também saiu por conta de problemas no clube

O brasileiro Leonardo, ex-diretor esportivo do Paris Saint Germain, afirmou que deixou o cargo pela "impossibilidade" de exercer bem o trabalho após a suspensão de 13 meses que recebeu, em uma entrevista ao jornal "Le Parisien".

- Era impossível continuar fazendo meu trabalho em Paris porque esta suspensão não me permitia fazê-lo 100% - afirmou.

Leonardo, de 43 anos, foi suspenso por 13 meses pela Federação Francesa de Futebol em 4 de julho por ter empurrado o árbitro Alexandre Castro ao fim do jogo PSG x Valenciennes (1 a 1) de 5 de maio no Parque dos Príncipes.

- Era o principal diretor do projeto do PSG, estava muito envolvido com os jogadores, a comissão técnica. Mas tudo ficou muito complicado com esta suspensão injusta. Mas também havia outras complicações dentro do clube. Sinceramente, o PSG faz parte de mim. É meu clube. E tenho ótimas relações com o proprietário, assim como com o presidente Nasser Al-Khelaifi - disse Leonardo, que estava no cargo desde julho de 2011.

O ex-jogador, campeão do mundo com o Brasil em 1994, afirmou ainda que o PSG tem "o melhor ataque do mundo".

- Ter no mesmo time o artilheiro do campeonato italiano, (o uruguaio Edinson) Cavani, e o artilheiro do campeonato francês, (o sueco Zlatan) Ibrahimovic, é incrível.

Leonardo também citou os "coadjuvantes" Lucas, Pastore, Ménez e Lavezzi.

- Penso que o PSG conta com o melhor ataque do mundo com estes seis elementos. A dupla Cavani-Ibrahimovic será "complementar" - contou.